Nova diplomata da UE propõe sanções à China por apoiar a Rússia
São PauloKaja Kallas, da Estônia, está prestes a se tornar a nova chefe da diplomacia da UE. Defensora da Ucrânia, ela destaca que a China está indiretamente envolvida no conflito ao apoiar a Rússia. Esse apoio permite que a Rússia continue suas ações militares. Kallas sugere que sejam consideradas sanções para tornar a participação da China mais onerosa.
Kallas suspeita que o apoio secreto da China à Rússia vai além da ajuda diplomática. Ela acredita que a China pode estar oferecendo assistência econômica e tecnológica para ajudar a Rússia a mitigar os efeitos das sanções ocidentais. Esse apoio pode incluir:
- Fornecimento de componentes essenciais para tecnologia e equipamentos militares
- Transações financeiras que evitam sanções econômicas impostas
- Apoio diplomático em fóruns internacionais como as Nações Unidas
Kallas propõe que a UE ajuste sua política externa. Ela acredita que o apoio indireto da China torna o conflito ucraniano mais complexo. Segundo ela, a UE deve reconsiderar sua estratégia e unir esforços para enfrentar os aliados e as conexões políticas globais da Rússia.
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Kallas ressalta a necessidade de a UE se tornar mais independente ao tomar decisões sobre sua própria segurança. Muitos líderes europeus concordam, já que atualmente dependem bastante dos EUA para suporte em segurança. Ela aponta que os Estados Unidos estão agora mais focados em sua competição com a China e dando menos atenção às questões de segurança na Europa.
Kallas destaca a importância de continuar colaborando com os Estados Unidos. Ela acredita que, mesmo com possíveis mudanças nos futuros governos americanos, a União Europeia deve manter contato com líderes americanos influentes de todos os espectros políticos. Kallas já se reuniu com contatos nos EUA, incluindo pessoas próximas a Donald Trump, para garantir que os esforços diplomáticos continuem, independentemente de quem esteja no poder por lá.
Kallas defende que a Europa desenvolva um plano mais robusto para lidar com suas diversas relações e influências externas. Ela acredita que a União Europeia deve ter a capacidade de tomar decisões com base em seus próprios objetivos e necessidades. O principal desafio é interagir com outras potências mundiais, preservando a segurança e estabilidade europeias.
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