Rússia e China realizam megadrills navais e aéreos em hubs estratégicos

São PauloO exército russo deu início a exercícios navais e aéreos de grande escala com a China em regiões estratégicas como os oceanos Pacífico e Ártico, além do Mediterrâneo, Mar Cáspio e Báltico. Denominada "Ocean-24," a operação conta com mais de 400 navios de guerra, submarinos e embarcações de apoio, além de 120 aviões e helicópteros e mais de 90 mil soldados. Este é o maior exercício deste tipo realizado pela Rússia em 30 anos. A China também participa, com Pequim confirmando as manobras conjuntas no Pacífico.
O presidente russo, Vladimir Putin, destacou a importância da cooperação militar com países aliados devido ao aumento das tensões globais. Ele acusou os Estados Unidos de tentarem manter seu poder global e de causarem instabilidade próxima à Rússia e na região do Pacífico Asiático.
Fatos importantes sobre os exercícios navais incluem:
- Envolvimento de mais de 400 navios e submarinos
- Participação de mais de 120 aeronaves
- Desdobramento de mais de 90.000 militares
- Inclusão de navios e aviões de guerra chineses
- 15 países convidados para observar as manobras
Esses exercícios são de grande importância. Eles auxiliam no treinamento para diversas missões, como defender-se contra grandes ataques, combater barcos não tripulados e veículos aéreos, proteger bases navais, realizar operações anfíbias e escoltar transportes. Isso demonstra que Rússia e China estão estreitando laços em suas ações militares.

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Esses exercícios são maiores e abrangem áreas mais amplas do que os anteriores. Eles ocorrem em regiões marítimas estratégicas, importantes tanto para a economia quanto para o poder militar. A Rússia busca aumentar sua influência no Pacífico, onde a Marinha dos EUA tem sido dominante há muito tempo. A China quer aproveitar essa oportunidade para reforçar suas reivindicações no Mar do Sul da China e exibir seu crescente poder naval.
Rússia e China, juntamente com países como Irã, estão unindo forças para desafiar a influência dos países ocidentais. Eles estão coordenando seus planos militares para combater o que percebem como domínio ocidental, resultando em novas mudanças na segurança global.
O ministro da Defesa da Rússia, Andrei Belousov, afirmou que os exercícios militares visam preparar para diferentes situações de guerra. Isso demonstra que a Rússia está se mantendo pronta durante seu conflito contínuo com a Ucrânia. A participação das forças chinesas indica que ambos os países compartilham um objetivo comum de se opor à influência militar das nações ocidentais, especialmente dos Estados Unidos.
Exercícios navais em grande escala não apenas aprimoram a prontidão para ação, mas também demonstram uma frente unida entre países que criticam as políticas dos EUA. Essas manobras marítimas destacam a crescente cooperação militar entre Rússia e China, indicando possíveis mudanças nas dinâmicas de poder e alianças globais.

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